sábado, 9 de outubro de 2010

Conselho Escolar

Atividade correspondente ao tema tratado na aula do dia 22 e 29/6/2010



Conselho Escolar do Centro de Ensino 
Fundamental 17 de Ceilândia

Ao contrário do que imaginava, a escola onde estou lotada – CEF 17 de Ceilândia – possui um conselho escolar. Tal é a minha recente chegada à instituição (a saber, 10 de fevereiro do corrente), desconhecia sua existência e atribuições. Muito dessa percepção negativa foi influenciada também pela escassa mobilização e exposição de resultados deste grupo na resolução dos problemas educacionais.
 Em conversa com duas de suas integrantes, as professoras Expedita e Carla, me foi dito que o conselho foi formado por votação na qual membros de cada seguimento escolar (professores, direção, assistência, servidores e pais. Ao que me consta, os alunos não são representados diretamente) foram eleitos em períodos de dois anos. A atual gestão concluirá seu mandato em dezembro próximo.
A impressão que ficou bastante evidente foi a de que não há muita representatividade do conselho escolar nesta instituição. Questionando meus colegas mais antigos na escola, o desconhecimento quanto à existência ou não do conselho foi praticamente geral. Não há reuniões periódicas, pautas a serem discutidas, ações efetivas por parte deste grupo escolar. Segundo relatos da professora Carla, houve recentemente uma reunião em caráter de urgência para sanar o grave problema dos ratos. Há certo tempo a escola foi condenada devido à sua estrutura física bastante precária de condições salubres de trabalho. O conselho deliberou uma dedetização que foi realizada sem a menor consideração com a comunidade escolar, haja vista que o processo foi realizado sem a evacuação das pessoas, submetidas ao forte odor das substâncias bem como aos cadáveres dos roedores.
Em recente reunião pedagógica que compreendeu o dia temático previsto pela SEDF, não houve a participação de nenhum membro dos seguimentos alunos e pais. Infelizmente não há um incentivo à participação destes nas decisões escolares.
            Não cabe dúvida quanto ao poder de mobilização do conselho escolar no que se refere aos desafios do cotidiano da escola. Sua representatividade é o termômetro do bom andamento do processo de ensino e aprendizagem. É ele o veículo de representação dos anseios de cada seguimento escolar. Suas ineficiência e ineficácia dão subsídios às decisões unidirecionais e à estagnação das discussões dos grandes e graves entraves da educação, em níveis local e mais abrangente.

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